Morcego – Lei Ambiental Obriga o Manejo Adequado
O morcego pertencem à Ordem Chiroptera, palavra que significa chiro=mão e ptera=asa, isto é, suas mãos foram transformadas em asas e, por isso, são os únicos mamíferos com capacidade de voo.
Dentre as mais de 1150 espécies de morcegos que ocorrem no mundo, cerca de 178 já foram registradas no território brasileiro. Cerca de 70% das espécies de morcegos são insetívoras. Os fitófagos estão presentes nas regiões tropicais do planeta, onde existem frutos e flores disponíveis o ano inteiro e representam 29% do total de espécies. Os hematófagos, carnívoros e onívoros, 1% das espécies, geralmente, têm sua ocorrência restrita a áreas rurais e com menor atividade nas proximidades de habitações humanas.
São grandes responsáveis pelo reflorestamento. Por isso o IBAMA protege o animal por meio das leis 5.197, de 3 de janeiro de 1967, e 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Por isso, o manejo é a forma correta de afastar os animais de uma determinada área. Isso porque os animais são importantes para a evolução do ecossistema.
De todas as espécies de morcegos, apenas três apresentam hábitos hematófagos e todas ocorrem na América Latina, desde o sul do México até o norte da Argentina.
Os morcegos usam abrigos internos ou externos, diurnos ou noturnos ou aqueles chamados de descanso ou utilizados para digestão. Os abrigos diurnos representam os locais onde os morcegos repousam durante o dia e devem oferecer condições que permitam o acasalamento, o parto, a criação dos filhotes, interações sociais e digestão dos alimentos consumidos durante a noite, além de proteção contra intempéries ambientais (chuva, frio etc.) e possíveis predadores.
Na natureza exploram abrigos em cavernas, fendas de rocha, ocos de árvores, folhagens e superfícies de troncos. Já na área urbana utilizam construções humanas, abrigando-se em diversas edificações, tais como: forros, vãos de dilatações, caixas de persiana, casas abandonadas, porões, cômodos pouco utilizados, em beirais, marquises, vãos em pontes, folhagem das árvores, ocos de árvore etc., e neles vivem solitariamente ou em colônias de dezenas ou centenas de indivíduos.
Os morcegos são passíveis de adquirir e transmitir várias enfermidades sendo que a mais importante é a Raiva, uma doença viral, aguda e letal. A doença pode ser transmitida pela saliva de um animal infectado, através da mordedura, lambedura ou arranhadura.
Não se recomenda a utilização de formol e naftalina para espantar os morcegos, pois podem causar estresse nos animais e incapacitá-los de voar, derrubá-los no chão e expô-los a manipulação por pessoas e, principalmente, crianças.
A DZTOP utiliza métodos ecologicamente corretos para o Manejo de Morcegos que consistem, basicamente, em restringir o acesso ao esconderijo e à fonte de alimento da praga. Tudo isso com equipe especializada e devidamente municiada de equipamentos de proteção individual (EPIs), em total conformidade com a lei e com a máxima segurança para todos.